11/10/2006

Não sou eu nem o outro....

O ainda não sermos hoje o que desejámos há muito deixa-nos, quando qualquer coisa por lá toca (nem que seja de raspão), pequeninos, reféns de nós mesmos.Parece que sentimos o peso de uma culpa que não é necessariamente nossa, o toque arrepiante de um "não devia ter ido, escolhido, ficado, ido...", a estranheza do nosso corpo num filme alheio....E, por outro lado, aquilo que desejámos ontem continua aqui, tão vivo, tão real como o filme alheio que estranhamos....

A questão que muitas vezes coloco é se era por aí que as coisas deviam ter ido...se nascemos mesmo para procurar sonhos, se nascemos para sonhar e viver com eles adaptando-nos à realidade....

Somos uma personagem de dois filmes, o q sonhamos na infancia e o que se vai traçando....(cruzam-se?).entre muitas outras de filmes paralelos com que nos vão brindando. E assim se caminha sempre procurando esse algo...mais além, mais ali, acolá, logo ali, lá longe!...já

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